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Esta campanha faz parte das ações do Projeto de Integração dos(as)
Trabalhadores(as) das Empresas Prestadoras de Serviços à Comunidade Universitária
(Projeto-Integração), resultado do Grupo de Trabalho Para Integração dos(as)
Trabalhadores(as) das Empresas Prestadoras de Serviço à Comunidade Universitária,
constituído pela Portaria GR nº 20/2021, de 04 de março de 2021. O projeto foi uma
iniciativa construída pelo Conselho de Vivência da Unicamp a partir de proposição do
Coletivo Festeja e é desenvolvido em parceria com a Secretaria de Vivência nos Campi,
com Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho, com o Instituto de
Filosofia e Ciências Sociais, com a Diretoria Geral da Administração e com a Diretoria
Geral de Recursos Humanos.
O Projeto-Integração nasce da percepção de que os(as) prestadores(as) de
serviços terceirizados(as) encontram dificuldades de construir relações de pertencimento
e identidade com a Universidade em decorrência de um conjunto de mecanismos que
enfraquecem os vínculos entre os(as) trabalhadores(as) e entre eles(elas) e todo o corpo
universitário. Diante desse cenário, o projeto busca, através de uma articulação entre
corpo discente, docente e trabalhadores(as) da universidade, pensar estratégias e ações
coletivas que visem a promoção de experiências de cuidado e transformação no campus
e a superação da marginalização e discriminação dos(as) trabalhadores(as)
terceirizados(as) da UNICAMP.
Como seu próprio nome sugere, objetivo central do projeto é promover a
inserção dos(as) terceirizados(as) na comunidade acadêmica. Para isso, as ações
desenvolvidas buscam:

  1. Realizar diagnóstico acerca das (a) Condições de trabalho gerais e específicas
    dos trabalhadores terceirizados; (b) Relações de trabalho e bem-estar pessoal no
    trabalho e (c) Motivações e desempenho individual dos terceirizados no
    trabalho;
  2. Promover a sensibilização e a orientação dos(as) terceirizados(as) acerca de (a)
    O que é a Unicamp; (b) Direitos trabalhistas, (c) Violência sexual, discriminação
    de raça, gênero e sexualidade e (d) Cuidados com a saúde;
  3. Promover a sensibilização e orientação da comunidade universitária para o
    convívio inclusivo e para o reconhecimento e valorização dos serviços
    terceirizados;
  4. Estudar, mapear e propor a reorganização dos espaços, serviços, equipamentos e
    materiais disponibilizados aos(às) terceirizados(as) e estudar as motivações e
    possibilidade de reversão dos mecanismos de constrangimento à circulação e
    comunicação dos(as) trabalhadores(as) terceirizados(as);
  5. Promover o debate sobre a legislação que trata dessa modalidade de contratação
    e introduzir alterações no processo de seleção das empresas prestadoras de
    serviço para que essas garantam melhores condições de trabalho aos(às)
    terceirizados(as).
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